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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 30 de junho de 2017

Um rei para o Brasil: será essa a solução para a crise?


Em períodos de crise política, surgem campanhas de todo o tipo defendendo mudanças na forma de    governo. Nesta terça-feira, a Sputnik conversou com o médico Rodrigo Siqueira Rocha Dias, autor da proposta de restauração da monarquia no país, que está em tramitação na Comissão de Direitos  Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal (CDH).

De acordo com o​ ​projeto popular​ apresentado por Rodrigo, por ser o presidencialismo brasileiro corrupto  e corruptor, "a implantação da monarquia tiraria o viés partidário das decisões de Estado, garantindo a    isonomia do mesmo, ao mesmo tempo em que as funções de governo permaneceriam com os   representantes eleitos pelo povo, com um menor custo ao erário público". Foi com base nesse  pensamento que quase 30 mil pessoas manifestaram apoio à ideia, que, se for aprovada pela CDH,   passará a tramitar no Senado.

Mas seria mesmo essa a melhor solução para os problemas políticos do  Brasil? Em entrevista à Sputnik, Rodrigo Siqueira Rocha Dias, também conhecido como Rodrigo Brasileiro,   disse que o país vive em crise "desde o golpe republicano", há 128 anos. Segundo ele, os problemas  políticos vividos durante todo esse período mostram que o modelo adotado, do presidencialismo, não  deu certo no país e, por esse motivo, precisa ser mudado.

Dados da Transparência Internacional indicam que dos dez países menos corruptos no mundo, sete   são monarquias: Dinamarca, NovaZelândia, Suécia, Noruega, Holanda, Luxemburgo e Canadá. Para   autor da proposta de implantar esse sistema no Brasil, a mudança poderia até não acabar com a  corrupção, mas tornaria a prática bem mais difícil.  der, muita coisa mudou de lá pra cá. Segundo ele, na época da consulta, o país tinha   acabado de sair de uma cláusula pétrea que censurava as monarquias e não permitia a organização do   movimento monarquista, ao mesmo tempo em que o povo acabava de passar por um longo período de    ditadura.

Para Rodrigo, havia grande esperança de que o modelo republicano ainda pudesse dar certo,    entre outros fatores.  "Hoje, a gente já tem outro cenário. A gente já tem a rede social, a internet, que é uma forma de divulgar   informação. Tanto que é na ​rede social​ ​que o movimento monarquista está se estruturando", disse ele,    destacando que isso ocorre mesmo sem capital, sem patrocínio.

"Como é uma forma mais democrática e que admite mais expressão e participação popular, isso   nibe os atos de corrupção, que, na nossa República, são extremamente endêmicos", opinou.   Além da questão da corrupção, Rodrigo Brasileiro também acredita que os valores gastos com a    manutenção de um monarca o poder seria bem inferiores aos que são gastos atualmente com a presidência.

Por exemplo, a preside​nte ​Dilma Rousseff ​custou o dobro da rainha da Inglaterra. E, além de a gente   ter esse gasto extremamente elevado com a chefia de Estado, muito mais caro do que na Inglaterra, a   ente sustenta ex-presidentes. O Brasil gasta por ano R$ 3,3 milhões, em média, para sustentar  ex-presidentes. Só a presidente Dilma Rousseff, que nem chegou a completar seu segundo mandato, foi   aposentada com gasto anual de R$ 1 milhão. Na verdade, o que é caro é a República. A monarquia é   muito mais barata." 

Em 1993, o Brasil realizou um plebiscito no qual a população preferiu manter a República em vez de   retornar à monarquia. Mas, para o defensor da proposta que tem como objetivo levar um monarca de   volta ao poder, muita coisa mudou de lá pra cá. Segundo ele, na época da consulta, o país tinha acabado de sair de uma cláusula pétrea que censurava as monarquias e não permitia a organização do movimento monarquista, ao mesmo tempo em que o povo acabava de passar por um longo período de  ditadura.

Para Rodrigo, havia grande esperança de que o modelo republicano ainda pudesse dar certo,  entre outros fatores.  "Hoje, a gente já tem outro cenário. A gente já tem a rede social, a internet, que é uma forma de divulgar   informação. Tanto que é na ​rede social​ ​que o movimento monarquista está se estruturando", disse ele,  destacando que isso ocorre mesmo sem capital, sem patrocínio. "Mesmo assim, a gente está conseguindo uma penetração dentro da sociedade".

Fonte: https://br.sputniknews.com/brasil/201706278744142-volta-monarquia-brasil/ 
Postado por Armando Lopes Rafael
 



4 comentários:

  1. Na minha modesta opinião sim. Monarquia é o melhor remédio contra anarquia.

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  2. Abaixo, nota firmada por Dom Luiz de Orleans e Bragança –
    chefe da Casa Imperial Brasileira – sobre a crise que assola nossa Pátria:

    Nos últimos dias o Brasil entrou numa das etapas mais agudas da crise que o assola gravemente. 
    É uma profunda crise moral, de valores, ideológica, com dramáticos reflexos institucionais e até econômicos.

    Não escapa a um observador atento da realidade que uma série de movimentações, propostas e artimanhas oportunistas tentam semear o clima de desconcerto e de caos nesse cenário, alimentando soluções mágicas e imediatistas de salvadores da Pátria, bem ao estilo do republicanismo vigente.
    As convulsões provocadas por políticos, altamente desmoralizados, distantes dos anseios e esperanças das faixas mais sadias de nossa população, tornam muito difícil um caminhar confiante do País rumo a um futuro de paz social, de prosperidade, de grandeza e de Fé, que a grande maioria almeja.
    É alentador perceber que, uma vez mais, a perspicácia de nossa gente tem levado o País a desconfiar de tais movimentações e a permanecer distante das manobras com que os fautores do caos parecem querer envolvê-lo.
    (continua)

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  3. – 2 --
    Neste momento crítico é compreensível e natural que muitos olhares se voltem para a Família Imperial, que, desde o golpe republicano de 1889, sem qualquer ressentimento pelo passado, tem mantido sua postura de serviço à Pátria, dentro da mais estrita legalidade, cônscia de seu alto papel social.
    O momento, carregado de muitas incertezas, exige antes de tudo grande vigilância e argúcia, a fim de não permitir que comoções momentâneas conduzam a Nação para choques que só interessam aos que buscam semear a discórdia e retalhar o Brasil, inclusive em seu território.
    Através de inimagináveis esquemas de corrupção, o Brasil tem sido vítima de um projeto de dominação socialista do Estado, de destruição e aviltamento das instituições, de adulteração completa dos mecanismos de representatividade do chamado regime democrático, e de financiamento do socialismo do século XXI por toda a América Latina. 
    A instituição da família tem sido triturada, a economia sufocada, com um cerceamento da propriedade privada e da livre iniciativa e nossos valores cristãos espezinhados em todos os campos.
    (continua)

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  4. – 3 --
    Contra todas as expectativas, e numa demonstração de sadia reação, milhões de brasileiros fizeram sentir, de Norte a Sul do Brasil, num clima de serenidade e de paz, que querem seu País de volta e que sua bandeira jamais será vermelha. 
    Muitos, inclusive, proclamaram sua convicção de que um retorno às benéficas, equilibradas e moralizadas instituições da Monarquia seria o caminho de resgate da grandeza Pátria.
    No presente momento, acentua-se o divórcio desse Brasil profundo que trabalha e vive em harmonia, com políticos que em acertos espúrios pretendem encaminhar o País para as vias do autoritarismo, da discórdia e miséria socialista, como bem podemos penalizados observar na nossa vizinha e irmã Venezuela.
    Torna-se necessário, pois, encontrar soluções sábias que congreguem de modo consensual os diversos setores da sociedade. 
    A Família Imperial, juntamente com a crescente corrente monárquica espalhada pelo Brasil, está disposta a cooperar na busca das soluções ponderadas que sejam uma saída para a crise que angustia aos brasileiros, na certeza de que não faltará ao Brasil, uma vez mais, a proteção de sua Padroeira, Nossa Senhora Aparecida, a quem, por ocasião da Independência, Dom Pedro I consagrou esta Nação.
    São Paulo, 23 de maio de 2017
    Dom Luiz de Orleans e Bragança
    Chefe da Casa Imperial do Brasil

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