Petista
discutiu com outros parlamentares na votação de representação contra
senadoras que ocuparam Mesa Diretora em protesto contra a reforma
trabalhista
Fonte: VEJA
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que virou alvo do Conselho de Ética (Pedro França/Agência Senado)
O
presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza
(PMDB-MA), admitiu denúncia contra o senador Lindbergh Farias (PT-RJ),
em razão do comportamento do petista na última reunião do colegiado,
quando o órgão julgava a abertura de um processo contra seis senadoras
que ocuparam a Mesa Diretora por cerca de oito horas para tentar evitar a
votação da reforma trabalhista, em julho.
Lindbergh
se exaltou ao pedir o arquivamento do processo contra as senadoras
Gleisi Hoffmann (PT-RS), Fátima Bezerra (PT-RN), Regina Sousa (PT-PI),
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice da Mata (PSB-BA) e Ângela Portela
(PDT-RR). O protesto durou aproximadamente seis horas e atrasou a
aprovação da reforma trabalhista.
Na
terça-feira, os trabalhos do Conselho de Ética tiveram de ser
interrompidos por dez minutos, após Lindbergh dizer que o arquivamento
do processo de cassação contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ,
investigado pelo Ministério Público Federal no escândalo da JBS, era
“muito mais grave” do que o caso das senadoras.
Exaltado,
Lindbergh se dirigiu ao presidente do Conselho de Ética e afirmou que
ele não tinha autoridade para abrir um processo contra as senadoras.
Sérgio Petecão (PSD-AC), que estava sentado ao lado de Souza, gritou
para o petista “não encostar” em Souza e o chamou de “covarde”.
Lindbergh passou a gritar com o dedo em riste para o senador acriano.
Petecão, então, deu socos no ar para tentar acertá-lo e o xingou de
“filho da p…”. Houve gritos para Lindbergh respeitar a sessão, mas o
petista seguiu discutindo. “Isso aqui eu não respeito, não”. Petecão
ainda chamou o petista para a briga antes de o tumulto ter fim.
(Fonte: VEJA)
(Fonte: VEJA)
Senado da República vira “Casa de Mãe Joana” -- por Armando Lopes Rafael
A
oposição que atua hoje no Senado da República tem uma das piores
representações, em toda a história, da mais alta casa legislativa do
País. Recentemente, um bando de senadoras destabanadas ocuparam a mesa
diretora daquela casa e, aboletadas ilegalmente onde não poderiam
usurpar, comendo “quentinhas” em meio a risadas, protestavam contra uma
lei que seria votada democraticamente -- pela maioria dos senadores
--naquele dia.
Cena típica da
ditadura venezuelana, que vive seus estertores. Ontem tivemos mais um
dos "peripaques", ou seja os costumeiros atos de desequilíbrio emocional
e histerismo de Lindberg Farias. Tudo isto serve-nos para comparar como
era diferente o Senado durante do Império do Brasil.
Segundo José Celso de Macedo Soares: “O
Senado Imperial tinha mais ou menos as funções que o atual Senado:
Câmara revisora e também iniciadora de leis, entretanto, a eleição de
seus membros diferia totalmente dos dias atuais”.
“O
Senado do Império sempre foi o celeiro dos grandes nomes que foram à
base das instituições brasileiras, à época. Para só citar alguns nomes
que fazem parte da História do Brasil: Visconde do Uruguai, Visconde de
Itaboraí, Eusébio de Queiroz, Teófilo Otoni, Paranhos, Nabuco de Araújo,
e a lista seria tão extensa que não caberia neste espaço. De iniciativa
do Senado partiram as grandes leis que moldaram nossa história,
sobressaindo-se a maior de todas: a que aboliu a escravidão”.
*** *** ***
Veio
a Republica. Mesmo hoje, quem poderíamos citar como nomes que poderiam
rivalizar, em influencia nacional, com aqueles do Império que mencionei
anteriormente? Só se considerarmos como tal, os “ Calheiros”, os “Jucás”
os “Lindbergs” , as “Fátimas Bezerra”, as Reginas Souza”, as “Gleisis
Hoffmann”, as “Vanessas Grazziotin”...as pseudos estrelas do Senado.
Outros tempos, outros costumes. E a coisa só tende a piorar.
Essas senadoras e o Lindberg Farias e equivalem. Os dias deles estão contados. 2.018 está chegando. São a vergonha do senado.
ResponderExcluirA primeira senadora brasileira foi Eunice Michiles do PDS do Amazonas. Tinha caráter, moral e índole de excelência.