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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Do seriado "Coisas da República": Conselho de Ética do Senado aceita denúncia contra Lindbergh


Petista discutiu com outros parlamentares na votação de representação contra senadoras que ocuparam Mesa Diretora em protesto contra a reforma trabalhista
Fonte: VEJA
 O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que virou alvo do Conselho de Ética (Pedro França/Agência Senado)

O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), admitiu denúncia contra o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), em razão do comportamento do petista na última reunião do colegiado, quando o órgão julgava a abertura de um processo contra seis senadoras que ocuparam a Mesa Diretora por cerca de oito horas para tentar evitar a votação da reforma trabalhista, em julho.
Lindbergh se exaltou ao pedir o arquivamento do processo contra as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-RS), Fátima Bezerra (PT-RN), Regina Sousa (PT-PI), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice da Mata (PSB-BA) e Ângela Portela (PDT-RR). O protesto durou aproximadamente seis horas e atrasou a aprovação da reforma trabalhista.
Na terça-feira, os trabalhos do Conselho de Ética tiveram de ser interrompidos por dez minutos, após Lindbergh dizer que o arquivamento do processo de cassação contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) , investigado pelo Ministério Público Federal no escândalo da JBS, era “muito mais grave” do que o caso das senadoras.
Exaltado, Lindbergh se dirigiu ao presidente do Conselho de Ética e afirmou que ele não tinha autoridade para abrir um processo contra as senadoras. Sérgio Petecão (PSD-AC), que estava sentado ao lado de Souza, gritou para o petista “não encostar” em Souza e o chamou de “covarde”. Lindbergh passou a gritar com o dedo em riste para o senador acriano. Petecão, então, deu socos no ar para tentar acertá-lo e o xingou de “filho da p…”. Houve gritos para Lindbergh respeitar a sessão, mas o petista seguiu discutindo. “Isso aqui eu não respeito, não”. Petecão ainda chamou o petista para a briga antes de o tumulto ter fim.
(Fonte: VEJA)


Senado da República vira “Casa de Mãe Joana” -- por Armando Lopes Rafael
 A oposição que atua hoje no Senado da República tem uma das piores representações, em toda a história, da mais alta casa legislativa do País. Recentemente, um bando de   senadoras destabanadas ocuparam a mesa diretora daquela casa e, aboletadas ilegalmente onde não poderiam usurpar, comendo “quentinhas” em meio a risadas,  protestavam contra uma lei que seria votada democraticamente -- pela maioria dos senadores --naquele dia. 

Cena típica da ditadura venezuelana, que vive seus estertores. Ontem tivemos mais um dos "peripaques", ou seja os costumeiros atos de desequilíbrio emocional e histerismo de Lindberg Farias. Tudo isto serve-nos para comparar como era diferente o Senado durante do Império do Brasil.

Segundo José Celso de Macedo Soares: “O Senado Imperial tinha mais ou menos as funções que o atual Senado: Câmara revisora e também iniciadora de leis, entretanto, a eleição de seus membros diferia totalmente dos dias atuais”.
“O Senado do Império sempre foi o celeiro dos grandes nomes que foram à base das instituições brasileiras, à época. Para só citar alguns nomes que fazem parte da História do Brasil: Visconde do Uruguai, Visconde de Itaboraí, Eusébio de Queiroz, Teófilo Otoni, Paranhos, Nabuco de Araújo, e a lista seria tão extensa que não caberia neste espaço. De iniciativa do Senado partiram as grandes leis que moldaram nossa história, sobressaindo-se a maior de todas: a que aboliu a escravidão”.

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Veio a Republica. Mesmo hoje, quem poderíamos citar como nomes que poderiam rivalizar, em influencia nacional, com aqueles do Império que mencionei anteriormente? Só se considerarmos como tal, os “ Calheiros”, os “Jucás” os “Lindbergs” , as “Fátimas Bezerra”, as  Reginas Souza”, as “Gleisis Hoffmann”, as  “Vanessas  Grazziotin”...as pseudos estrelas  do Senado.
Outros tempos, outros costumes. E a coisa só tende a piorar.

Um comentário:

  1. Essas senadoras e o Lindberg Farias e equivalem. Os dias deles estão contados. 2.018 está chegando. São a vergonha do senado.

    A primeira senadora brasileira foi Eunice Michiles do PDS do Amazonas. Tinha caráter, moral e índole de excelência.

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