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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 29 de setembro de 2017

"Coisas da República" --- em VEJA desta semana: As operações bilionárias suspeitas do grupo J&F, dos irmãos Batista

Relatório do Coaf revela que as empresas do grupo movimentaram 248 bilhões de reais em transações nebulosas, incluindo pagamentos a políticos

Por Hugo Marques, Thiago Bronzatto 

O PRIMEIRO-IRMÃO - Joesley Batista confessou em sua delação premiada que as empresas do grupo foram usadas para repassar dinheiro e pagar propina a mais de 1 800 políticos de diversos níveis de poder, de vereador a presidente da República (Zanone Fraissat/Folhapress)

A Operação Lava-Jato produziu histórias e números superlativos ao desvendar desvios de 42 bilhões de reais, envolvendo mais de 2 000 suspeitos, com ramificações que se desdobram em 48 países em quatro continentes. Mesmo assim, ninguém estava preparado para o conteúdo do relatório sigiloso do Coaf, o órgão do Ministério da Fazenda encarregado de fiscalizar movimentações financeiras. Em 139 páginas, o documento, ao qual VEJA teve acesso, informa que as empresas do grupo J&F, do qual a JBS é a maior estrela, movimentaram nada menos que 248 bilhões de reais apenas em transações consideradas suspeitas nos últimos 14 anos.

Reportagem de VEJA desta semana detalha essas operações nebulosas do grupo J&F que, por mais de uma década, misturou dinheiro e poder, interesses públicos e particulares, negócios e corrupção. O material, considerado um dos mais complexos já produzidos até hoje pelo Coaf, comprova parte do que os próprios executivos da JBS já haviam confessado em delação premiada, revela casos novos e mostra caminhos ainda desconhecidos percorridos pelo dinheiro destinado a parlamentares, ministros, ex-ministros, partidos políticos ou operadores de propinas.

2 comentários:

  1. Logo quando o acordo JeS, Janot e Fachin estourou, que todos tinham a certeza de derrubar o governo eu disse : O tiro vai sair pela culatra. O Janot fez um mundo de lambanças tentando se justificar, inclusive anulando o que havia feito, Fachim vai tirando o dele da vereda de mansinho, agora o JBS e os irmãos Batista vão pagar um preso muito alto. Foram acreditar na manobra para beneficiar o Lula e cairam numa esparrela sem tamanho.

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  2. Acho que o Dedo de Deus está nisso tudo, pois essa quadrilha causou um mal incalculável ao Brasil e aos brasileiros. A Justiça dos homens é falha. A Deus tarde,...mas não falha.

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