Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 24 de setembro de 2017

Salve o Bidim e o Mundim - Por Antônio Morais.


Essa minha postagem é  uma homenagem "in memoria" do Bidim e em reconhecimento ao Mundim pelo que fez o Bidim e faz o Mundim do Vale na promoção  da memória e história da cultura do município.

Bidim, nasceu e se criou no Chico, localidade rural de Várzea-Alegre. Nos tempos de juventude curtiu uma paixão condenada por uma prima conhecida por Maria. Um dia, durante um terço para ver se chovia, a sala empilhada de gente, Maria fez um movimento brusco, e, soltou um peido.

O poema a seguir, feito pelo Bidim no momento do acidente comprova o que digo sempre. Quando se quer bem, o sovaco não fede, não tem mal hálito nem se sente a inhaca de um peido.

Veja como Bidim declarou seu amor por Maria:

Eu estava ajoelhado,
Quando uma pobre moça.
Peidou com tanta força,
Que fiquei admirado.
O peido foi tão danado,
Que o vestido encheu.
De vergonha ela correu,
A pobrezinha tremendo.
Eu fiquei de cá dizendo,
Foi grande, mas não fedeu.

Um comentário:

  1. Várzea-Alegre é uma eterna devedora do trabalho do Mundim do Vale em favor de sua história e cultura.

    ResponderExcluir