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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

ESCOLHAS - Por Wilton Bezerra.



Ceará e Fortaleza estão diante de um quadro de grandes responsabilidades no que diz respeito à arquitetura dos elencos para 2018.
Sem ignorar a questão financeira, me preocupa muito essa história de times para determinadas disputas.
Campeonato Estadual, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.
Um time para cada ocasião?
Por mais que neguem, a questão econômica tem peso na decisão de como agir.
É preciso reconhecer dois problemas: falta de bons jogadores e ausência de trabalhos consecutivos no futebol brasileiro.
Isso conduz os times a um eterno recomeço.
Escolher sempre e selecionar sempre, correndo os naturais riscos.
A volatilidade dos elencos no futebol brasileiro só é bom negócio para os agentes.
Quem se liga em futebol, mesmo fora de uma função de técnico ou dirigente, tem suas compilações diante da oferta de tanto jogos.
E devo dizer para os senhores o seguinte: muitos nomes a posar na vitrine dos destacados são apenas jogadores de nível mediano.
Por isso, Ceará e Fortaleza têm de “arrochar o nó” nas escolhas.
Nesse ponto, há uma outra disputa.
Quem tem o olho melhor.
Não pode ter o descompasso do olhar de um Cerveró.

Um comentário:

  1. Texto de razoalidade impar, especialmente quando declara que futebol tem sido e é um bom negocio para os agentes. Exceptuando a politica talvez nenhum outro ramo de atividade seja tão propenso a corrupção quanto o futebol. Del Nero que o diga. E se não disser que o diga o José Maria Marim.

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