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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 7 de janeiro de 2018

Escritor Carlos Heitor Cony morreu nesta sexta-feira (5), aos 91 anos de idade, no Rio de Janeiro.


A causa da morte foi falência múltipla de órgãos. 

Deixa um legado fantástico, com atuação nos principais jornais e revistas do país ao longo das últimas décadas e inúmeras obras, entre as quais diversos e premiados romances.

O Brasil perde um de seus maiores escritores, um cronista ácido, ágil e conciso, que numa de suas derradeiras intervenções deixou um recado para o ex-presidente Lula:

“Não lhe adianta acusar as elites, o imperialismo e os golpes que alega estar sofrendo. Na sua primeira investida rumo ao poder, era um líder respeitável e pobre. Levado pelo seu primeiro secretário de imprensa, o elegante Ricardo Kotscho, cheguei a comprar uma camisa do PT para ajudar a sua eleição.

Apesar da minha modesta contribuição, ele não se elegeu (votei em Brizola) e deixou de vender camisas, inaugurando uma corrupção que não soube parar e que agora o atinge pessoalmente.

A pobre e solitária camisa, que lhe comprei e nunca vesti, não pode concorrer com o mensalão, o petrolão e a Lava Jato.”

Um comentário:

  1. O fim de um impostor, de um encantador de burros que fez um governo de sonhos, ilusões, fantasias e nuvens.

    Apropriou-se do país como se propriedade sua fosse. Entrou pobre num país rico e saiu rico de um pais pobre.

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