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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

BESTIFICAÇÃO DAS MASSAS - Por Wilton Bezerra.


Povo tem consciência de cidadania.
Sabe que suas escolhas são responsáveis pelo bem geral de todos.
População é diferente. Serve como massa de manobra.
Quando digo que o Brasil não tem povo e sim população tem interlocutor que responde: “é tudo a mesma coisa”.
A mesma coisa eu sei o que é, mas não vou dizer agora.
Zé Ramalho fala de um admirável gado novo, numa canção.
São aqueles que caminham na vida como se fossem bois em direção aos matadouros.
Esses são os preferidos dos políticos que fazem em toda eleição apostas na ignorância como mãe da felicidade.
Eleitor esclarecido, para que ?
Não conheço na política quem perde dinheiro e eleição com o apoio do eleitorado ignorante.
Com isso, despeja-se no congresso e casas legislativas gente medíocre que só alimenta os seus próprios interesses, incapaz de elevar a sua estatura.
Lamentável que esses exploradores da burrice da população não sejam esquecidos.
As últimas pesquisas para presidente mostram que o nosso eleitorado continua doente.
Precisa, urgentemente, de uma lipoaspiração no cérebro.
O Presidente de plantão, ignorando a vida Severina que o brasileiro leva, declara que só terá seu apoio candidato à presidência que se comprometa com o seu legado.
Legado ?
É muito escárnio ou a certeza de uma cegueira irreversível que acomete a população. 
Some-se a isso um judiciário pródigo em plantar suas próprias jabuticabas.
Brasil, teu nome é resiliência.

2 comentários:

  1. Prezado amigo Wilton Bezerra - É de estarrecer o estado de pobreza reinante na periferia das cidades. Quem, por ventura ou desventura, visita as favelas que proliferam nas circunvizinhanças dos bangalôs dos ricos, volta com o coração amargurado.

    Vivendo a sombra da miséria absoluta, convivendo com lastimável estado de pobreza, centenas ou milhares de seres humanos vegetam a míngua de qualquer assistência dos poderes públicos. Para os que vivem no confronto da modernidade o quadro simplesmente não existe. O problema, além de trivial, não é deles.

    A bestificação das massas leva a acreditar que não fazem parte de uma Somália em potencial. Acreditam que da pobreza saíram pelas mãos do mágico.

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  2. Os poderosos tem todas as fórmulas para escravizar mentes e corações. Tem ainda a utilização do lumpesinato que é a exploração da escória. Não tem limites para tirar proveito.

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