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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Temer diz que não impedirá entrada de venezuelanos no país

Em visita a Roraima, presidente anunciou criação de comitê e disse que é preciso tratar a situação com viés humanitário para garantir apoio aos imigrantes 
 Temer considerou o fluxo de venezuelanos para Roraima como um dos principais problemas atuais (Beto Barata/PR)
O presidente Michel Temer (MDB) anunciou nesta segunda-feira (12) que criará um comitê, com coordenação federal, para acompanhar a questão dos imigrantes venezuelanos para Roraima. A situação se agravou depois da decisão da última semana da Colômbia de fechar a sua fronteira com a Venezuela para impedir a entrada dos vizinhos. Temer, entretanto, garantiu que não irá impedir a entrada de estrangeiros refugiados no país.

Em visita a Boa Vista, o presidente anunciou que editará uma medida provisória até a próxima quinta-feira (15) para ajudar o Estado e ressaltou que não faltarão recursos para isso. Fazendo referência a questões de emprego e segurança, Temer considerou o fluxo de venezuelanos para Roraima como um dos principais problemas atuais, algo que poderá ter impacto em outros estados. Segundo ele, o governo vai trabalhar para “ordenar” a entrada dos venezuelanos.

Temer mencionou ainda que é preciso tratar a questão com um viés humanitário para garantir apoio aos imigrantes. “Muitos venezuelanos saem do seu país sem desejá-lo e vem para cá em situação de miserabilidade absoluta”, avaliou. Ele disse que caberá ao comitê discutir, por exemplo, se o país vai deixar os venezuelanos passar fome ou ficar sem assistência médica.

Em seu discurso, Temer mencionou a possibilidade de enviar as pessoas que entraram em Roraima para o restante do Brasil. Segundo ele, a chamada “interiorização” poderia “diluir a entrada” dos imigrantes. Embora não tenha mencionado no discurso desta segunda, o governo avalia realocar cerca de mil venezuelanos pelos estados de São Paulo, Paraná, Amazonas e Mato Grosso.

A governadora de Roraima, Suely Campos pediu que o governo federal adote medidas em favor do estado disse que o crime organizado está se aproveitando da vulnerabilidade dos venezuelanos para trazer drogas e armas. “Existe a conexão com o crime organizado comandado por venezuelanos, entrando na esfera da segurança nacional”, afirmou.
Fonte: VEJA

Um comentário:

  1. Políticos sebosos que se preocupam menos o povo brasileiro que com os desmandos alheios.

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