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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 11 de maio de 2018

Crônica do fim-de-semana

Sobral, uma cidade que soube conservar seu patrimônio histórico-cultural 

       Graças a sorte de ter sido governada, nos últimos anos,  por bons prefeitos, Sobral é hoje o exemplo de uma cidade imitada em todo o Brasil. Bastaria citar o que esses prefeitos fizeram pela conservação e limpeza do Centro Histórico de Sobral, hoje considerado Monumento Nacional, reconhecido através de tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional– Iphan. A área protegida, na cidade de Sobral, inclui 1.247 imóveis.

       Este foi um trabalho contínuo e sucessivo, um legado de três prefeitos sobralenses: Leônidas Cristino/ Cid Gomes e Clodoveu Arruda (mais conhecido por Veveu). Sobral é o oposto de Crato. Enquanto lá se discute quem foi o melhor prefeito, aqui a população tenta escolher qual o pior. Em Sobral, prefeitos cultos, preparados, com visão do futuro!  Aqui prefeitos medíocres, despreparados, atrasados, que não enxergam nem passado nem futuro...
        Tempos atrás, o jornal O POVO, publicou ampla matéria de onde pincelei as frases abaixo:

“O Centro Histórico de Sobral convida ao passeio. Vale a pena enfrentar o calor e percorrer as ruas para contemplar os casarões antigos, os sobrados, as igrejas, as praças bem cuidadas e as belezas naturais da Cidade, margeada pelo rio Acaraú e ao pé da Serra da Meruoca. Esse conjunto fez com que o Sítio Histórico de Sobral fosse tombado como Patrimônio Nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 12 de agosto de 1999”.
“O patrimônio é rico e variado. Não há uma arquitetura única e, sim, diferentes estilos: colonial (Casa do Capitão-Mor), barroco (Sé Catedral), neoclássico (Teatro São João), art nouveau (residências da rua Lúcia Sabóia) e art déco (agência dos Correios e Telégrafos), entre outros. O tombamento foi uma forma de preservar e proteger esses bens, norteando futuras intervenções e guiando o planejamento urbano para que a Cidade se desenvolva respeitando sua história”.

“A criação de parques (a exemplo do Parque da Cidade e do Parque Mucambinho) e a reforma de praças também melhoraram a relação dos moradores com a cidade, incentivando a ocupação dos espaços públicos. Os sobralenses passaram a se apropriar ainda mais do lugar em que vivem. E as melhorias continuam. Em parte do Centro Histórico, as calçadas foram alargadas e padronizadas, e o asfalto deu lugar a blocos mais charmosos de concreto, tornando o passeio mais agradável. Um dos próximos passos deve ser a internalização da fiação elétrica, diminuindo a poluição visual”.

       Viva Sobral e seu povo.
       O que foi feito lá em termos de preservação da cultura é algo grandioso e está sendo divulgado Brasil afora... Já em  Crato nem precisa comentar...é igual a cantiga da perua: de pior a pior...

Um comentário:

  1. Já o Crato é useiro e vezeiro em destruir. Talvez porque a população não conhece nem interessa conhecer a memória e história da cidade.

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