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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 23 de maio de 2018

Sobre a "resistência monárquica" no Cariri (2ª Parte) -- por Armando Lopes Rafael (*)

“Nós somos monarquistas, 
não apenas porque a Monarquia é mais bonita, 
porque a Monarquia é mais eficiente, 
mas, sobretudo, porque a Monarquia
 é o regime que melhor corresponde 
à boa ordem posta por Deus na Criação.
Dom Bertrand de Orleans e Bragança 
 (Príncipe Imperial do Brasil)

    A priori, cumpre esclarecer que o renascimento do ideal monárquico, no Brasil, não se restringe apenas ao Cariri cearense. Ele está se espalhando por todos os quadrantes desta nação continental.

      Observa-se, e isso está nas mídias e redes sociais, que, no Brasil, voltou-se a reviver, e agora com maior intensidade – principalmente entre os jovens – um anseio, melhor dizendo, uma difusão de um ideal, buscando o retorno à forma de governo, inopinadamente interrompida há 128 anos, quando a nossa Pátria – que era uma grande família com um destino comum e bem definido a cumprir – respirava o ar de uma honrada e respeitada monarquia. O próprio descalabro republicano atual – com os sucessivos escândalos divulgados diariamente nas mídias, contribui para que o povo – sempre perspicaz e observador – faça suas análises e tire suas conclusões.

    Continuam, portanto, bem atuais as palavras proferidas, anos atrás, pelo renomado Prof. Sidney Silveira, num desses muitos “encontros monárquicos” que vêm sendo realizados neste nosso Brasil continental. Afirmou ele:
“A vanguarda, hoje, é ser ‘reacionário’; é olhar para o passado, com a coragem de afirmar valores que não são os que, hoje, contemporaneamente, predominam ”.

     Em plena segunda década do século XXI, em meio à saudade de quando, no nosso país, as coisas davam certo, paira no ar uma pergunta que não quer calar: Valeu a pena o Brasil ter sido transformado numa República?

   A verdade é que o brasileiro comum está cansado dessa instabilidade política que tomou conta do nosso país; está saturado com os sucessivos escândalos e decepções vindas das atuais lideranças políticas e administrativas; está perplexo (para usar um termo suave) com essa crise permanente causada pelos partidos políticos e por parte dos nossos homens públicos; pessoas sem credibilidade e que não representam a maioria da população brasileira.

      Eu, pessoalmente, ao longo dos anos, tive muitas provas de que a causa da restauração da Monarquia no Brasil carrega dentro de si o bem. E quando uma causa carrega a razão, ela tem Deus como advogado. Força humana nenhuma destrói uma causa, quando ela está com a razão. Já quando uma causa não carrega dentro de si uma razão, Deus a vê como juiz, e o maligno a serve como advogado.

     O bem sempre vence o mal. O mal, durante algum tempo, pode até dar a impressão de que foi vencedor. Mas, repito, o bem sempre vence o mal. E um dia, infelizmente não sabemos quando, a causa pela restauração da forma de governo monárquico no Brasil será vitoriosa.

(*) Armando Lopes Rafael, historiador. Sócio do Instituto Cultural do Cariri (ocupa a cadeira José Denizard Macêdo de Alcântara) e Membro Correspondente da Academia de Letras e Artes Mater Salvatoris, de Salvador (BA).

Um comentário:

  1. Com a republica degenerada talvez o povo acorde, e, desperte para os valores da Monarquia e volte e defendê-la.

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